Desde então milhões de "jogadores" se espalharam pelo mundo jogando os mais diversos tipos de jogos como futebol, tiro, aventura e etc, sendo basicamente um público infanto-juvenil, pois para a maioria dos mais velhos, não interessava muito este tipo de diversão.
Assim foram passando os anos e jogos ficaram imortalizados na cabeça dos hoje adultos que nos anos 80 e 90 eram crianças, como Super Mario Bros, Sonic, International Super star soccer, pitfal e etc, porém, essas crianças nos anos 80 e 90 que hoje são adultos não abandonaram os video games, continuam jogando, e jogando com frequência, aliada às novas tecnologias e de intreterimento dos jogos modernos, e aliado a isso, houve uma diminuição do público infantil para com os video games e jogos eletrônicos, o que hoje em dia se fala que video games não é mais coisa de criança.
Quando falamos que um video game não é mais algo infantil, é preciso parar e refletir um pouco sobre a afirmação. Por que “não é mais”? Se alguém diz isso, é porque um dia já foi. E por que foi? Será que os criadores dos primeiros video games inventaram a atividade como forma de entretenimento para crianças?
Por que não é mais?
- Hoje em dia os jogos estão voltados para temas mais adultos e violentos, aliados ao fato dos "comandos" serem mais difícies de se executar (basta lembrar que o master System da SEGA tinha apenas 2 botões, enquanto um controle de xbox 360 ou ps3 tem 16),além do mais os jogos estão tecnologicamente mais reais o que não atrai as crianças para esse tipo de jogo, porém chama a atenção de jovens e adultos.
Por que ja foi?
- Porque aquelas crianças que eram o principal público consumidor dos jogos cresceu, e cresceu juntamente com a tecnologia dos jogos e evolução dos games, pois quem jogou Super Nintendo, quis experimentar o Nintendo 64, que quis experimentar o Playstation 1 e assim por diante, fazendo para esse público jogos mais voltados para sua idade e expectativa e meio que abandonando ( de manera errada na minha concepção ) os novos jogadores, tanto que após o Super Nintendo, os jogos de plataforma como "Super Mario Bros" não foram sendo mais produzidos. Juntamente tem o fato de na época de lançamento dos primeiros consoles e jogos, os adultos não conheciam a novidade, era tudo novo, enquanto os adultos de hoje conhecem e jogam.
Além do que citei acima tem o fato da rentabilidade para os produtores e desesnvolvedores, pois vc ter um público adulto, significa mais vendas, pois como são independentemente financeiramente falando, tendem a comprar mais jogos do que uma criança que depende de seus pais. Estudos mostraram que enquanto o público infantil era maioria, as vendas se concentravam de Outubro à Dezembro, enquanto com o público alvo sendo os adultos, durante os 12 meses do ano os produtores lucram com vendas de consoles e jogos.
Várias pesquisas norte-americanas sobre seu mercado interno de games apontam que a idade média atual de uma pessoa que joga video game é de 35 anos. Além disso, nos EUA 60% da audiência de jogos de tiro, um dos gêneros mais populares no universo dos games, é composta por pessoas de 13 a 34 anos de idade.
Estes números geram um questionamento: mas se existem tantos gamers maiores de idade, qual é a reação das desenvolvedoras a esta realidade? A resposta vem diretamente dos títulos que são lançados todos os meses: existe um foco claro dos grandes desenvolvedores nos games mais maduros. Basta olhar para as grandes franquias atuais e ver quais são as recomendações de classificação etária:
- God of War 3 — Maiores de 18 anos
- Call of Duty: Modern Warfare 3 — Maiores de 16 anos
- Mass Effect 2 — Maiores de 16 anos
- Grand Theft Auto 4 — Maiores de 18 anos
- Resident Evil 5 — Maiores de 16 anos
Sendo assim, fica realmente difícil justificar que video games são algo feito para crianças. Na verdade, a maioria dos títulos atuais voltados ao público realmente infantil é composta pelos chamados jogos educativos, que visam ensinar as crianças ao mesmo tempo em que divertem — e geralmente são muito, mas muito mais simples.O objetivo não é entrar na discussão da validade de “poupar” ou não as crianças de violência e outros temas, mas fica óbvio que os games mais interessantes são aqueles que abordam assuntos complexos, polêmicos e — por falta de uma palavra melhor — adultos. Ou seja, mesmo as crianças e adolescentes querem jogos maduros.
Com tanta gente se acostumando à entrada dos video games na vida cotidiana, torna-se natural que pessoas que, anteriormente, não teriam nenhum interesse em jogar um passem a exergá-los com outros olhos. Um bom exemplo é aquele pai que, de tanto jogar um FIFA com seu filho acaba por pegar gosto e buscar outros títulos.Pode parecer muito “bla-bla-bla” apenas para dizer que os video games não são mais coisa de criança, mas é importante entender que eles não surgiram para atender o público infantil. E após um grande período de preconceito e existência às margens do entretenimento, os jogos eletrônicos agora assumem um papel de grande destaque e reafirmam sua posição na indústria do lazer.Ainda bem que nós, fãs dos games, já estamos um passo a frente da grande massa. Nesta era de mudanças de paradigma, estamos no centro do furacão e mais do que prontos para participar do que vier pela frente.
Bom gente, espero que tenham gostado do post.Bom Natal e um ótimo ano novo!